Resenha – Livro: Máquina de Costurar Concreto, Amanda Ribeiro

O livro "Máquina de Costurar Concreto", escrito por Amanda Ribeiro, tem 96 páginas e foi publicado pela editora Peirópolis

Ele faz parte da coleção Biblioteca Madrinha Lua, de poesia contemporânea, inspirada na escritora Henrique Lisboa.

A obra é composta por 54 poemas. Neles, a autora aborda temas como amor, lar, obrigações e saudade. Alguns versos são cheios de humor. Outros, uma pancada. Sangue e mel. 

Os textos são divididos em três partes: "Escolha seu cômodo preferido", "Do bolso na calçada" e "Sendo a água a casa a terra a rua". 

Amanda Ribeiro é mestre em estudos de linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), além de professora, poeta e videopoeta. 

Opinião: Há algumas semanas, fui devolver um livro na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (que só deve reabrir totalmente em dezembro), na Praça da Liberdade, aqui em BH. No local, estava montada uma exposição sobre o livro "Alice Através do Espelho". Essa surpresa me deixou contente. 

Depois de apreciá-la, desci caminhando até o shopping, vendo o sol se por, naquela infinita Avenida Bias Fortes. Estava ouvindo música no fone de ouvido. Sem pressa, sem hora para chegar, ninguém me esperando no destino final. 

Um momento banal que parei para prestar atenção e que me trouxe felicidade. Eu não soube colocá-lo em palavras, mas sei que Amanda Ribeiro saberia. O livro "Máquina de Costurar Concreto" me fez reviver sensações gostosas de experiências comuns. 

O espaço físico da casa, que também é o corpo da gente. O amor expresso na delicadeza de uma mão sonolenta sobre o lençol. A ausência, o estar sozinho, o cotidiano extraordinário. Uma mulher na cidade e a cidade na mulher. Leitura mais do que recomendada.

Avalição: 



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