[Resenha] - Livro: O Mercador de Veneza
"O mundo, para mim, é o mundo, apenas, Graciano: um palco em que representamos, todos nós, um papel, sendo o meu triste."
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm1Tx_0s_22nG_4_PoFPJlI18GATJQh03nkFqWMi43VTQLJXypSsbjW7fZKUJss6Uwiw0zJb0FJigV9XOUWCqKXXNi_oKYS8px4BHfSUwPbaLq4G3hyphenhyphenh0ItFd3acQ6hw_1SWMJRYCBgsU/s268/mercador-de-veneza-o-83826.jpg)
Bassanio deseja casar-se com Porcia e, para isso, ele se endivida com seu amigo Antonio (um mercador de Veneza). Este, por sua vez, endivida-se com Shylock. O agiota pede, no acordo, que caso o dinheiro não seja pago no prazo, ele tenha direito a uma libra da carne de Antonio, cortada bem perto do coração.
Com o negócio feito, Bassanio viaja para tentar a sorte. Acontece que o pai de Porcia, antes de morrer, deixou um enigma que somente o homem que desvendasse teria direito à mão da filha. Três urnas traziam três frases, aquela que continha dentro o retrato de Porcia, caso escolhida, representava a vitória.
Bassanio faz a escolha certa, mas a alegria dura pouco. Ele fica sabendo que Antonio está prestes a ter a carne cortada pelo judeu, já que o prazo se esgotou. As reviravoltas aqui começam e deixam o leitor bastante envolvido. A obra é cheia de personagens encantadores que, mesmo não protagonizando a história, são marcantes.
Opinião: Eis aqui alguém que achava não gostar do jeitinho Shakespeare de escrever. Já cheguei a dizer isso, inclusive aqui no blog, e me arrependo disso. O livro "O Mercador de Veneza" mudou meu ponto de vista e me fez rever conceitos. A fase pela qual passamos realmente interfere no modo de sentir e interpretar a obra. Dei risadas enquanto lia e achei leve demais. Recomendo com certeza!
Avaliação:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9o0RpCS7Niowp6OlmJRtk-Iew30k7Z2Bg8v2kzx8csXE54CQgQJoBfoE_pdebfPf3u4Vp_TsBT1DN6XuzUiGa1bEpTzl9JCbJLwtiHTIOFtl10zayYQ77sUPnGPD4INzltErhHmBVeXQ/s59/5.png)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAjlAqcmlWlNunmASE3NpQrZKVnkdOJ0xK0TstGUWQq-aUjkaVJE67RMR9xvefBjmrhb9ElXfIz0XY25YRHgZmVqNw0Qww4cFK7AAsn_dZztm2p-nrreRD6DzXcwrDwzqWGh4_r3SFCqQ/s1400/pacino.jpg)
Assim que terminei a leitura, decidi assistir ao filme. O que me chamou a atenção foi o Al Pacino, no papel de Shylock. A versão cinematográfica foi produzida em 2004, com roteiro de Michael Radford. O texto manteve-se bem fiel ao do livro, no entanto senti a essência um pouco transformada. Tomada por outro ângulo, a história perdeu o caráter cômico que observei durante a leitura. Assistindo ao filme - e não sei se de maneira proposital da produção ou efeito do meu encanto pelo Al Pacino - percebi o agiota judeu não como vilão, mas como vítima e permaneci o tempo todo em sua defesa. Preferi o livro, mas, caso se interessem, o filme está disponível na íntegra no Youtube.
Nossa nunca li nada de Shakespeare, que vergonha...
ResponderExcluire esse parece ser uma ótima dica de leitura,e 146 ,da pra ler rapidinho, amei .
Bjs
http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br